Minh' alma
sente a tristeza dos passáros sem ninhos ,
as angústias dos órfãos sem rumo , sem lar ,
as incertezas dos cegos , tateando a esmo
os negros caminhos ,
em busca da luz que jamais hão de encontrar !
Para que viver se a vida é uma mentira ,
promessas vãs , desejos criminosos,
ideiais desfeitos , sonhos maus ,
da humanidade vazia e inconciente
que delira , enxovalhando o próprio Deus ,
lançando o mundo num verdadeiro caos?
sábado, 6 de abril de 2013
O cigarro
Alguns buscam tragando a sua fumaça
um passa-tempo , uma ilusão qualquer;
outros procuram esquecer a dor e a desgraça,
de uns beijos criminosos de uma mulher !
Harmonizando a própria solidão
dos que choram rindo ,dos que riem chorando ,
desenha no ar,
com as sua volutas etéreas, perfumadas,
na rua, no lar, no teatro e no salão ,
os jardins suspensos da felicidade .
Eu amo , eu sonho , eu clamo e odeio , eu rezo e canto ,
no abstracionismo azul da fantasia
dos seus arebescos fluídicos de luar,
refletindo
no espelho efêmero e mágico do tempo ,
as ilusões da mocidade que vai fugindo
e os desenganos da velhice que vem vindo . . .
um passa-tempo , uma ilusão qualquer;
outros procuram esquecer a dor e a desgraça,
de uns beijos criminosos de uma mulher !
Harmonizando a própria solidão
dos que choram rindo ,dos que riem chorando ,
desenha no ar,
com as sua volutas etéreas, perfumadas,
na rua, no lar, no teatro e no salão ,
os jardins suspensos da felicidade .
Eu amo , eu sonho , eu clamo e odeio , eu rezo e canto ,
no abstracionismo azul da fantasia
dos seus arebescos fluídicos de luar,
refletindo
no espelho efêmero e mágico do tempo ,
as ilusões da mocidade que vai fugindo
e os desenganos da velhice que vem vindo . . .
Aquele "nome "
Nem todos sabem que heroísmo é preciso,
para se transformar uma lágrima sentida ,
no mais feliz e acolhedor sorriso :
-tragicômica máscara da vida !
Ninguém sabe que aquela que passa,
perambulando pelas ruas da cidade,
ocultando a sua própria desgraça -
só encontra lenitivo na saudade !
Ninguém sabe que um mendigo qualquer,
é mais feliz sofrendo sede e fome,
que um vazio coração de mulher. . .
Esmagado pelo amor que o consome ,
sem ter no mundo uma ilusão sequer,
busca, em vão , esquecer aquele "nome" .
para se transformar uma lágrima sentida ,
no mais feliz e acolhedor sorriso :
-tragicômica máscara da vida !
Ninguém sabe que aquela que passa,
perambulando pelas ruas da cidade,
ocultando a sua própria desgraça -
só encontra lenitivo na saudade !
Ninguém sabe que um mendigo qualquer,
é mais feliz sofrendo sede e fome,
que um vazio coração de mulher. . .
Esmagado pelo amor que o consome ,
sem ter no mundo uma ilusão sequer,
busca, em vão , esquecer aquele "nome" .
Dentro da noite
Boca vazia de beijos,
olhar vago e tristonho,
na carne a febre dos desejos ,
e n' alma a agonia do sonho ;
olhar perdido na amplidão
mãos, acariciando o "nada" ,
lábios murmurando a canção
da mulher solitária e desgraçada;
anseios, gemidos e lamentos
dentro da noite silenciosa,
luta titânica do pensamento
e o bálsamo da prece fervorosa .
..............................................
raiar do dia. . .
Nos lábios o sorriso acolhedor ,
mãos guiando velhos e crianças,
lenitivos amenizando a dor
do Universo tão pobre de esperanças;
é a vida! o mundo , a humanidade ,
afivelando a máscara multicor:
em cada alma um segredo , uma saudade,
em todo coração , um mal de amor!
olhar vago e tristonho,
na carne a febre dos desejos ,
e n' alma a agonia do sonho ;
olhar perdido na amplidão
mãos, acariciando o "nada" ,
lábios murmurando a canção
da mulher solitária e desgraçada;
anseios, gemidos e lamentos
dentro da noite silenciosa,
luta titânica do pensamento
e o bálsamo da prece fervorosa .
..............................................
raiar do dia. . .
Nos lábios o sorriso acolhedor ,
mãos guiando velhos e crianças,
lenitivos amenizando a dor
do Universo tão pobre de esperanças;
é a vida! o mundo , a humanidade ,
afivelando a máscara multicor:
em cada alma um segredo , uma saudade,
em todo coração , um mal de amor!
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Análise
Tudo é tão confuso ao meu redor!
A vida brinca de ingratidão comigo. . .
Não me lembro se existiu um tempo melhor,
ou se algum dia fui feliz contigo !
Tudo é tão banal. . . quando analiso,
o vaievém, a rotina , e mesmo o viver!
E até o grande sonho que realizo
á vulgaridade passa logo a pertencer!
Tudo é tão falho . . . e somente a ilusão
nos dá força para de novo desejar
novas conquistas, e a doce sensação ,
de que a felicidade um dia há de voltar!
Tudo é tão indiferente ao meu julgamento. . .
Em nada creio , nada desejo e nem espero. . .
Apenas confio em meu sútil pensamento ,
que ama com ardência ou odeia quando eu quero .
A vida brinca de ingratidão comigo. . .
Não me lembro se existiu um tempo melhor,
ou se algum dia fui feliz contigo !
Tudo é tão banal. . . quando analiso,
o vaievém, a rotina , e mesmo o viver!
E até o grande sonho que realizo
á vulgaridade passa logo a pertencer!
Tudo é tão falho . . . e somente a ilusão
nos dá força para de novo desejar
novas conquistas, e a doce sensação ,
de que a felicidade um dia há de voltar!
Tudo é tão indiferente ao meu julgamento. . .
Em nada creio , nada desejo e nem espero. . .
Apenas confio em meu sútil pensamento ,
que ama com ardência ou odeia quando eu quero .
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