Alguns buscam tragando a sua fumaça
um passa-tempo , uma ilusão qualquer;
outros procuram esquecer a dor e a desgraça,
de uns beijos criminosos de uma mulher !
Harmonizando a própria solidão
dos que choram rindo ,dos que riem chorando ,
desenha no ar,
com as sua volutas etéreas, perfumadas,
na rua, no lar, no teatro e no salão ,
os jardins suspensos da felicidade .
Eu amo , eu sonho , eu clamo e odeio , eu rezo e canto ,
no abstracionismo azul da fantasia
dos seus arebescos fluídicos de luar,
refletindo
no espelho efêmero e mágico do tempo ,
as ilusões da mocidade que vai fugindo
e os desenganos da velhice que vem vindo . . .
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