Clamando loucamente a tua ausência,
sinto-te, embora estejas distante;
véus de dúvidas, nublando minha conciência ,
torturam meu ser agonizante.
Serás mau? Quem sabe. . . não te conheço
Pebleu? nobre? Talvez um sonhador ;
pagarei com minha vida o alto preço
se acreditar em venturas, num mentiroso amor.
Meu coração comunga a hóstia da poesia;
o teu, arde nas chamas alucinantes do desejo;
deixa-me assim, nesta penumbra de nostalgia,
morrer, sem provar o sabor estranho do teu beijo!
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