Eu olho a desgraçada humanidade!
Em meio a tanta luz vislumbro trevas;
sou qual folh morta levada pelo vento ,
nas correntezas da vida,
que acena e foge á voz do coração!
Rasgando as carnes nas urzes dos caminhos ,
entre martírios, desenganos e agonias,
eu vou impávida, altivae nobre,
empós de outros beijos, de outros amores!
Que importa?
Este é meu trágico destino,
ver o coração despedaçado,
pulsar em louco desatino!
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